![]() Crédito: Imagem cedida Rensselaer/Victor Pushparaj A bateria do RPI é fina como papel, mas pode ser feita em |
Um grupo de cientistas do Instituto Politécnico de Rensselaer afirma que criou uma bateria como esta: uma bateria que utiliza os eletrólitos naturalmente encontrados nos fluidos corpóreos. Os resultados da pesquisa, detalhada na edição de 13 de agosto de 2007, da Proceedings of the National Academy of Sciences, estão gerando entusiasmo como parte da nova safra de "biobaterias" que funcionam com fluidos corpóreos ou outros compostos orgânicos. A equipe do RPI declara que sua bateria poderia até ser movida a lágrimas ou urina.
A bateria não é somente fina como um papel, ela é essencialmente papel. Pelo menos 90% da bateria é feita de celulose, do que compõe o papel tradicional ou outros produtos de papel [fonte: RPI]. Nanotubos de carbono alinhados compõem os outros 10% e dão ao papel sua capacidade condutora e também o tornam preto. Os nanotubos são impressos na fibra do papel, criando o que é chamado de papel nanocomposto. Um dos autores do papel disse que a bateria "parece, pesa e tem o mesmo toque que o papel" [fonte: RPI].
Usar a nanotecnologia, o tamanho pequeno, a flexibilidade e a fonte de reabastecimento de eletrólitos da bateria (isto é, desde que você coma) tornam esse dispositivo ideal para aplicações médicas. Quando a bateria é usada fora do corpo humano, os cientistas encharcam o papel em um fluido iônico (um sal em forma líquida), que proporciona os eletrólitos.
O fato de a composição da bateria ser parecida com o papel garante sua flexibilidade significante. A equipe de pesquisa do RPI acredita que a bateria pode, no futuro, ser impressa em longas folhas para que possam ser cortadas em baterias pequenas e em formatos personalizados. O papel nanocomposto pode ter orifícios ou ser cortado em formatos incomuns e continuar a funcionar. Várias folhas poderiam ser aglomeradas para fornecer energia a implantes médicos, como marca-passos, corações artificiais ou próteses avançadas. A bateria se encaixaria facilmente sob a pele sem causar qualquer desconforto.
Como o líquido iônico usado não congela ou evapora como a água, a bateria poderia ser empregada em uma ampla gama de temperaturas: desde -73°C até 148°C. Sua resistência à temperatura e o pouco peso significam que os fabricantes de automóveis e aviões (ambos requerem materiais leves e duráveis) poderiam usá-los.
Os pesquisadores responsáveis pela bateria afirmam que seu dispositivo é único porque pode agir "tanto como bateria de alta energia quanto como supercapacitor de alta energia" [source: RPI]. Os supercapacitores permitem grandes e rápidas explosões de energia, estendendo potencialmente a já ampla gama de aplicações da tecnologia.
A bateria, considerada ambientalmente correta porque não tem produtos químicos nem alto conteúdo celulósico, foi anunciada no verão de 2007, mas pode levar anos para que esteja pronta para sair das linhas de produção em folhas longas. A equipe de pesquisa do RPI afirma que, nesse ínterim, eles estão tentando potencializar a eficiência da bateria e descobrir o melhor método de produção.
Aluno: Eduardo Petarle de Souza
Fonte: HowStuffWorks - http://eletronicos.hsw.uol.com.br/bateria-de-sangue.htm
Muito interessante essa postagem tambem, a tendência é que as coisas fiquem cada vez mais práticas.
ResponderExcluirPor: João Francisco Torres Piski
Muito interessante, pois com essa nova tecnologia, poderemos facilitar o convivio com enfermidades, amenizando o sofrimento e a rejeição.
ResponderExcluirAutor: Yago Dussoni P.
é interessante, porém quem perderia tempo para recarregar uma bateria com suor, ou com sangue, ou quem choraria para recarregar uma bateria?? O artigo é bem interessante, porem algumas coisas não ficaram esclarecidas pra mim.
ResponderExcluirMuito interessante esse artigo,pois ele mostra o quanto a ciencia esta evoluindo para salvar o nosso planeta ,pois estao vendas as consequencias que o ser humano deixou.
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